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domingo, 9 de julho de 2017

A COLHEITA


Muitos demonstram inconformismo com o desenrolar de sua história, não se conformam com dificuldades que para estes nunca acabam, se veem como seres preteridos pela sorte, pelas benesses do mundo.


Se acham injustiçados principalmente aqueles que cumprem seus horários, suas responsabilidades, acatam o que lhes é colocado sem criar maiores obstáculos, mas se sentem insatisfeitos principalmente quando o semelhante por vezes mais jovem e com menos tempo de estrada, se iguala em sua posição e até o supera.

Não atentam porém para uma máxima muito repetida mas nem sempre entendida de forma ampla e clara.

“Colhe-se aquilo que se planta”. A questão de plantar ou semear, vista por esse ângulo, não se trata de opção ou alternativa – plantar ou não – o tempo todo plantamos e o tempo todo colhemos.



Mesmo que por ventura o ser permaneça inerte ou se omita diante de determinada situação ou decisão, semeou a inercia e receberá proporcionalmente a sua semeadura.

Faz-se necessário que atentemos para esse fato em todos os momentos de nossa jornada terrena, principalmente quando nos vermos compelidos ao lamento ao queixume e ao inconformismo.

Quando assim procedemos também estamos semeando, e nada do que seja semeado, seja bom ou mal, deixa de brotar no solo universal.

Se semeou a insatisfação, o mal estar em nosso solo vibracional fará com que este se alastre por vezes mais rápido de que perceber acabando por danificar o solo fértil do viver, que estava devidamente adubado para as sementes da esperança , da alegria, do amor e do bem estar.

Assim quando o individuo se deixa impregnar pelas ervas daninhas da negatividade e do medo, terá de promover uma ampla limpeza em seu solo mental, e aos poucos restabelecer o solo fértil para as sementes benéficas da positividade e coragem.



Tal reflexão serve para conscientizar a todos que a omissão ou a inercia, não livrarão o individuo do resgate ou da colheita.

O ser humano possui a capacidade de planejar, estruturar e executar, diferentemente dos demais seres vivos que cumprem o seu papel na forma engendrada pela perfeita sincronia da natureza, por instinto de procriação e sobrevivência.

Ao ser humano foi lhe dado o poder de agir e a independência, capaz de antever, criar, aperfeiçoar, sem um roteiro prescrito, pronto para inovar a cada dia.

Mas com o poder vem a responsabilidade.

A colheita sempre ocorrerá independente de nossa vontade.

As sementes serão lançadas seja por atitudes planejadas e conscientes, seja por nossos impulsos ou para onde as circunstâncias nos levarem.

Cabe a nós semeadores, escolhermos cautelosamente e com responsabilidade nossas sementes, adubarmos nosso solo, fertilizando-o com sentimentos e pensamentos de grandeza e de valor.



Manter a consciência que cada momento de nossa jornada, seja por atos, palavras ou pensamentos representa a peneiração, a escolha da semente que será semeada ou descartada.

Concluindo: a colheita é obrigatória e inevitável. Cabe-nos lembrar porém que se temos a responsabilidade perpetua de semear plantar e colher, temos a dádiva de por meio de nossas escolhas acertadas, nossos sentimentos mais puros, fazer frutificar e resplandecer o que há de melhor no conjunto e na convivência entre as partículas universais inteligentes, como o respeito mutuo, o amor ao próximo e todos os sentimentos e ações que fazem parte da grandeza das ideias e atos nobres oriundos do raciocínio sincero, qualificado e magnânimo inerente a inteligência universal.



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