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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

A CORRENTE CRIATIVA


Vivemos em um mundo de maravilhas tecnológicas, fato impensado em um passado não tão distante podemos dizer que podemos ter o mundo literalmente na palma da mão.

Evidente que trata-se de um aperfeiçoamento de anos, mas cabe uma reflexão:

O que teria ocorrido se os responsáveis por tais maravilhas tivessem simplesmente se acomodado com os recursos da época e optado pelo básico como a maioria?

Como seria o mundo se muitos deles não tivessem decidido remar contra a maré mesmo com todas as teorias e opiniões contrárias?

Tais inovações são possíveis justamente em razão de indivíduos que não abrem mão de si mesmos e de seu potencial criativo.

Que não apenas veem, mas anteveem o resultado plenamente satisfatório de suas obras, trabalham, estudam e até respiram unicamente naquela direção.

Suas ideias chegarão às novas gerações estas darão continuidade ao seu desenvolvimento, dando sequência à eterna CORRENTE CRIATIVA.

Vale dizer, porém que não se trata de uma corrente restrita posto que todos estão capacitados a participar.

Surge a IDEIA! Palavra encontrada no dicionário sob vários significados dos quais destacamos três: representação mental de algo; intenção determinada; vontade certa.

Representação mental de algo: algo que nos foi apresentado de alguma forma, uma visão, um som, qualquer movimento externo é moldado em nossa mente de forma instantânea.

Alguns, provavelmente a maioria, simplesmente arquivarão essa moldagem mental e prosseguirão da forma mais segura, trivial na chamada zona de conforto.

Outros, um número reduzido, trabalharão essas moldagens e as transformarão em novas criações fortalecendo a corrente criativa.

Esse número de indivíduos reduzido, mas não restrito, são os que irão se destacar em algum momento e farão o mundo girar mais rápido.

Intenção determinada: a determinação em tornar real a sua ideia ou sua projeção mental, fechando questão naquilo que idealizaram não dando vazão a correntes contrárias.

Vontade certa: a certeza na força de sua vontade, e na razão maior que move a sua mente, persistindo na trilha do desenvolvimento de sua criação e sendo paciente em relação aos revezes por estar certo que o resultado surgirá e a sensação da conquista será maior que qualquer infortúnio.

Como se pode observar, trata-se de uma escolha: o que fazer com nossas criações mentais que ocorrem durante toda a nossa vida.

A corrente criativa sempre persistirá transformando o mundo a cada segundo, fazer parte dela ou não é e sempre será uma escolha de cada um.

A determinação, a persistência e a paciência são elementos fundamentais para aqueles que optarem por sair da zona de conforto e ingressar no time dos chamados visionários, estando conscientes de que sempre existirão forças contrárias tentando desacredita-los e faze-los desacreditar de seus sonhos.

Vale repetir, as grandes mudanças não teriam ocorrido não fosse a obstinação daqueles que optaram com todo vigor em materializar suas criações mentais, considerando que muitos desses que foram alçados à condição de gênios caso seguissem as opiniões e as circunstâncias que lhes foram apresentadas e desistissem de suas empreitadas, teriam todos os argumentos para tal decisão.

Um exemplo recente são os fundadores do nosso conhecido e inseparável companheiro GOOGLE - SERGEY BRIN e LARRY PAGE – que em 1998 fizeram contato com o Yahoo sugerindo uma fusão. O negócio não se concretizou tendo os donos do Yahoo sugerido que eles continuassem a trabalhar no seu ”projeto de doutorado” e voltassem a fazer contato mais tarde. Dez anos depois a marca GOOGLE era uma das mais valiosas do mundo.


Muitos não sabem que HENRY FORD foi à falência cinco vezes antes de ser bem sucedido e consolidar a Ford como uma das gigantes no ramo automóveis. 

Seus críticos diziam que NUNCA o homem substituiria o cavalo por máquinas. Certamente foi um dos que teve todos os motivos plenamente aceitáveis para desistir, mas seu sonho e sua determinação falaram mais alto.



Um nome que dispensa comentários: THOMAS EDISON registrou em sua vida mais de 1000 patentes, e pode-se afirmar sem exagero que suas invenções (a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio e outros) criaram um novo mundo, sendo a alavanca para muito dos milagres tecnológicos que disfrutamos nos tempos de hoje.




O que muitos desconhecem é que na escola, seus professores consideravam EDISON “burro demais” para aprender alguma coisa, e quando apresentava seus projetos havia sempre um “sábio” para dizer que não daria certo.


Entretanto convicto do que seus estudos lhe demonstravam e fiel ao que sua mente lhe proporcionava, manteve-se firme no propósito de levar até o fim suas realizações, o final da história todos conhecem.


 ALBERT EINSTEIN, antes de ser visto como o mais célebre cientista do século 20 foi descrito por seu professor como ”mentalmente lento, não sociável e sempre perdido em seus sonhos”. 


Aquele que mais tarde ganharia o  Prêmio Nobel de física em 1921 foi expulso da escola, recusado na Escola Politécnica de Zurique e considerado “caso perdido” por seus mestres.

Como se observa em relação aos nomes citados e outros que poderiam ser mencionados, todos teriam motivos plenamente justificáveis para desistir de seus projetos, ou pelo menos buscar um caminho menos conflituoso e mais aceitável pelos demais com uma dose bem menor de risco.

No entanto prevaleceram a vontade, a determinação e a consciência de que a vibração pujante em cada ideia que surgia em suas mentes, demonstravam que estas jamais os enganariam.

Não foram “deuses”, nem mesmo privilegiados, apenas fizeram a ESCOLHA: suas criações em primeiro lugar, ouvindo opiniões sim para aperfeiçoar seus projetos, jamais para determinar seu caminho.

A escolha pertence ao livre arbítrio que sempre terá de ser respeitado, mas vale lembrar que aqueles que criam e aperfeiçoam não reclamam da rotina, pois se renovam a cada instante, tem o tempo como aliado, pois este abre margem para novas experiências e não temem as mudanças, pois sabem que trarão novos recursos e elementos para suas criações mentais.

Assim faça suas escolhas lembrando que elas são suas e de mais ninguém, suas certezas lhe pertencem, e se escolher viver a partir de si mesmo e seu poder criador será mais um polo da mudança, talvez incompreendido por alguns, mas se buscar as respostas em suas experiências e nos desdobramentos mentais de seus ideais estará se qualificando para ser mais um a se firmar como agente da criação universal.







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