O termo “JUSTIÇA” desperta
os mais variados tipos de reações, desde os discursos mais inflamados até
ameaças.
“Entrar
na justiça” virou sinônimo de intimidação como se esse
instituto se restringisse a um lugar punitivo, onde os culpados prestarão contas
e pagarão por seus erros.
”A
justiça tarda mas não falha”. Outra máxima bastante
utilizada que embora considere sua lentidão, a enxerga como a instituição infalível,
a senhora da verdade que chega para colocar tudo em seu devido lugar.
No entanto o sentido pleno,
universal de JUSTIÇA vai muito além de um local de castigos ou de um acerto de
contas.
Na verdade a autêntica
JUSTIÇA não tarda posto que sua ação é contínua e ininterrupta, e não falha vez
que as consequências relacionadas aos nossos atos e escolhas são imediatas e inevitáveis.
Muitos podem estranhar tal
afirmativa, visto que a tendência é que a análise dos fatos seja feita no âmbito
material e assim considera-se apenas o resultado prático e visível das
demandas, o que realmente pode demorar, podendo ainda não ser o esperado.
No entanto ao analisarmos a JUSTIÇA resultante da Lei Universal podemos entender a sua infalibilidade e o seu
imediatismo.
Para iniciar esse
entendimento, devemos lembrar que a JUSTIÇA não pode se restringir ao
apenamento de um individuo em detrimento de outro, sendo também e
principalmente o fato de cada um ter acesso e receber o que efetivamente lhe
pertence por mérito, direito ou consequência.
Nesta segunda definição
baseia-se a JUSTIÇA UNIVERSAL, posto que cada um receberá na proporção de seus
atos (mentais ou físicos) oriundos de suas escolhas.
Para se entender porque a
JUSTIÇA sob a égide do Universo é imediata e infalível há que se considerar o
seguinte:
Cada vez que fazemos uma
escolha a mesma se eterniza no Espaço por meio de vibrações desencadeando de
imediato o processo de retorno.
Ainda que não haja de pronto
um resultado visível, a reação se iniciou em seu interior iniciando um ciclo de
sensações, sentimentos, pensamentos e atos que irão direciona-lo a partir de
então.
Tal direcionamento poderá
leva-lo para mais perto ou mais longe da escolha feita.
No entanto o registro já
está feito em sua consciência, e nada poderá apaga-lo, em caso de uma escolha
errada poderá se buscar a reparação, mas seu registro mental nunca será
eliminado.
Pode-se tentar esconder os
erros no âmbito terreno, porém no âmbito universal não há como oculta-los, a consciência
clama pela restauração do caminho correto, e ainda que por vezes o ser tente
ignorar os seus chamados, sempre haverá o embate entre o agir errado e a
consciência de saber o que é certo.
Da mesma forma quando a
escolha é acertada, ainda que não haja reconhecimento alheio, o ato de se
regozijar junto à sua consciência, vibrando pela satisfação de ter feito o
certo, estimula a interação com a nossa essência, criando o momento de
satisfação plena.
Conclui-se dessa forma que a
JUSTIÇA é o encontro da ação em si (física ou mental) com a consciência do
certo ou errado.
Assim a JUSTIÇA prevalecerá
cada vez que encontrarmos a sintonia de nossas ações com nossos princípios,
nosso sentido de grandeza e nosso bem estar interior.
A JUSTIÇA acontecerá cada
vez que trilharmos o caminho único do bem, que não admitirmos que nossos erros
fiquem no vácuo de nosso medo e enfrentarmos de fronte erguida o processo de
reparação.
A sentença dos justos é
vencer-se a si mesmo.
A JUSTIÇA não está na força.
A força está na JUSTIÇA.
Sejamos justos e seremos
fortes.
Sejamos justos e seremos
verdadeiros.
Sejamos justos e seremos nós
mesmos, na totalidade maior do nosso ser e de nossa capacidade perante o
Universo.
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