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domingo, 30 de abril de 2017

A VERDADEIRA JUSTIÇA: A ESCOLHA DE CADA UM


O termo “JUSTIÇA” desperta os mais variados tipos de reações, desde os discursos mais inflamados até ameaças.


“Entrar na justiça” virou sinônimo de intimidação como se esse instituto se restringisse a um lugar punitivo, onde os culpados prestarão contas e pagarão por seus erros.

”A justiça tarda mas não falha”. Outra máxima bastante utilizada que embora considere sua lentidão, a enxerga como a instituição infalível, a senhora da verdade que chega para colocar tudo em seu devido lugar.

No entanto o sentido pleno, universal de JUSTIÇA vai muito além de um local de castigos ou de um acerto de contas.

Na verdade a autêntica JUSTIÇA não tarda posto que sua ação é contínua e ininterrupta, e não falha vez que as consequências relacionadas aos nossos atos e escolhas são imediatas e inevitáveis.

Muitos podem estranhar tal afirmativa, visto que a tendência é que a análise dos fatos seja feita no âmbito material e assim considera-se apenas o resultado prático e visível das demandas, o que realmente pode demorar, podendo ainda não ser o esperado.

No entanto ao analisarmos a JUSTIÇA resultante da Lei Universal podemos entender a sua infalibilidade e o seu imediatismo.

Para iniciar esse entendimento, devemos lembrar que a JUSTIÇA não pode se restringir ao apenamento de um individuo em detrimento de outro, sendo também e principalmente o fato de cada um ter acesso e receber o que efetivamente lhe pertence por mérito, direito ou consequência.

Nesta segunda definição baseia-se a JUSTIÇA UNIVERSAL, posto que cada um receberá na proporção de seus atos (mentais ou físicos) oriundos de suas escolhas.



Para se entender porque a JUSTIÇA sob a égide do Universo é imediata e infalível há que se considerar o seguinte:

Cada vez que fazemos uma escolha a mesma se eterniza no Espaço por meio de vibrações desencadeando de imediato o processo de retorno.

Ainda que não haja de pronto um resultado visível, a reação se iniciou em seu interior iniciando um ciclo de sensações, sentimentos, pensamentos e atos que irão direciona-lo a partir de então.

Tal direcionamento poderá leva-lo para mais perto ou mais longe da escolha feita.

No entanto o registro já está feito em sua consciência, e nada poderá apaga-lo, em caso de uma escolha errada poderá se buscar a reparação, mas seu registro mental nunca será eliminado.

Pode-se tentar esconder os erros no âmbito terreno, porém no âmbito universal não há como oculta-los, a consciência clama pela restauração do caminho correto, e ainda que por vezes o ser tente ignorar os seus chamados, sempre haverá o embate entre o agir errado e a consciência de saber o que é certo.

Da mesma forma quando a escolha é acertada, ainda que não haja reconhecimento alheio, o ato de se regozijar junto à sua consciência, vibrando pela satisfação de ter feito o certo, estimula a interação com a nossa essência, criando o momento de satisfação plena.

Conclui-se dessa forma que a JUSTIÇA é o encontro da ação em si (física ou mental) com a consciência do certo ou errado.


Assim a JUSTIÇA prevalecerá cada vez que encontrarmos a sintonia de nossas ações com nossos princípios, nosso sentido de grandeza e nosso bem estar interior.

A JUSTIÇA acontecerá cada vez que trilharmos o caminho único do bem, que não admitirmos que nossos erros fiquem no vácuo de nosso medo e enfrentarmos de fronte erguida o processo de reparação.

A sentença dos justos é vencer-se a si mesmo.

A JUSTIÇA não está na força. A força está na JUSTIÇA.

Sejamos justos e seremos fortes.

Sejamos justos e seremos verdadeiros.


Sejamos justos e seremos nós mesmos, na totalidade maior do nosso ser e de nossa capacidade perante o Universo.

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